domingo, 30 de outubro de 2011

PETER BERLIN "THAT BOY" (Gorilla Works Productions) 1974


PETER BERLIN, O HOMEM, O CARA O MITO !!!



Boa Tarde a todos !!!

Hoje continuaremos a nossa viagem ao mundo Pré-condom, no melhor estilo, na verdade começaremos nossa jornada ao início da pornografia gay em película, isto é bem depois do primeiro filme gay a ser produzido nos Estados Unidos, "The Boys in the Sand".

Conheceremos a figura quase midiática, senão mitológica de Mr. Peter Berlin. Para quem nunca ouviu falar será uma oportunidade única de descobrir mais sobre a pessoa, o multi-artista e saber que além de ator de filmes pornôs ele também é um dos grandes fotógrafos de arte do planeta e pra quem já ouviu falar e nunca teve coragem de saber sua história e origens terá a chance de saber mais sobre o primeiro ícone gay de praticamente toda uma geração !!!


E não estou sendo piegas em falar isso tudo, pois se hoje temos ícones como Jason Adonis e seu incrível cú, Peters Twins os gêmeos que abalaram o Leste Europeu com seu sexo entre irmãos,e Brent Everett o pau mais delicioso da pornografia atual, devemos agradecer a Peter a maior estrela de sua geração, isso em 1970 onde a sexualidade estava aflorada por grandes acontecimentos mundiais, por um lado o fim da Guerra do Vietinã, do outro Woodstock e mais adiante o caso Watergate isso para enumerar os mais importantes, é daí que a estrela Peter surge, para mudar conceitos, quebrar tabus, transformar a sociedade e inspirar milhões de homens em sua forma de exuberância e explendor .

Mas o mais importante é entender como surgiu Peter, e ver como este personagem influenciou a imagem do cenário gay anos após sua despedida das telas de cinema.

UM RÁPIDO PASSEIO POR SUA HISTÓRIA ...


Peter Berlin sempre passou a imagem de um ser gay andrógino e que teria um final trágico, inegavelmente todo pornstar tem sua imagem associada a drogas e sexo livre, ou seja com qualquer e quantos parceiros a pessoa quiser, e olhe sexo sem preservativos isso num período onde a AIDS nem era difiundida nem sequer descoberta, no caso dele Peter veio de uma família Aristocrata, nascido Armin Hagen Von Houyningen-Huene, na Polônia em 1942, ele decidiu seguir os passos de seu tio-avó e estudou Fotografia num dos colégios mais importantes da Alemanha e teve a sorte de registrar de perto artistas como Sophia Loren, Alfred Hitchcock, Marlon Brando entre outros.

Peter viajou durante três anos por Paris onde teve a chance de conhecer a moda e o estilo de vida parisiense em plena fervescência da nouvélle francesa isso no início da década de 60. Esse momento foi marcante para Peter que começou a descobrir que sua sexualidade estava aflorada, ele namorou mulheres mas foi com homens que ele descobriu que sentia atração sexual, todo esse acontecimento faz surgir então um personagem, Armin começa a desaparecer e surge no cenário a figura de Peter.

Logo o rapaz se muda para São Francisco onde a onda gay começa a sair definitivamente dos guetos para as ruas da cidade e daí aparece o ser midiático, Peter começa a fazer burburinho na cidade, suas roupas colantes onde fica evidente o tamanho de seu pau, aliás modelos bem modernos para os homens daquela época foram desenhadas e confecçionadas pelo próprio rapaz, seu cabelo negro se tornou loiro o que contrastou com seus olhos azuis, durante esse tempo era impossível não comparar o rapaz a um anjo que caiu do céu definitivamente para mudar hábitos e costumes da sociedade.


Foi Peter que popularizou o uso do couro entre os homens criando o estereótipo de homem machão, algo que depois foi usado como base na canção "Macho Men" do Village People, seu figurino (jaquetas de couro, calças justas,quepe, boinas, camisetas, bota de couro) não só ditou moda como criou-se a ilusão que o homem que usasse este estilo de se vestir era homossexual, era gay, independente dessa situação Peter fez com que sua imagem se tornasse símbolo daqueles inicio dos anos 70.

DA FOTOGRAFIA A PORNOGRAFIA

Peter além de ser um ótimo fotógrafo é um grande exibicionista, antes mesmo de protagonizar seus próprios filmes pornôs, o rapaz fazia em seu apartamento-estúdio ensaios fotográficos, em cada pose um fetiche, um personagem, fotos que correram o mundo e que quebrou tabus, segundo o próprio em sua cinebiografia "Peter Berlin, That Men", muitos achavam que era irmãos gêmeos, o fato de numa mesma fotografia aparecerem dois modelos idênticos, na verdade Peter juntava os negativos ruins das fotos que tirava e juntava uma na outra, criando assim a ilusão de haver dois de si próprio. Criatividade dez pro génio!!!





Da fotografia para a pornografia foi um pulo, após a exibição de "The Boys ...", Ignatto Rutkowski, amigo do rapaz que era fotográfo também e cinegrafista resolveu ganhar dinheiro em cima desta novidade.
Como eu comentei no último post, os filmes pornográficos no início da década de 70 eram feitos manualmente em película de 16mm ou seja filmes com qualidade fotográfica, não havia essa de se uma cena de sexo desse errado teria que parar e apagar e gravar tudo de novo, igual na década seguinte, se errasse a cena tava tudo perdido, ou seja nesse período os filmes continham um pré-roteiro estabelecido com pequenas descrições de cena e mais nada. Ou seja filmes de sexo mudo onde por cima dos gemidos dos atores

Mais ou menos assim era realizado um filme pornô, pequenas esquetes de oito a dez minutos sem diálogos, sem nada, um prelúdio, sexo, gozo e fim, bem diferente da realidade de hoje.


Mas Peter mais uma vez foi pioneiro na arte da pornografia, seus filmes além de serem falados, possuiam uma história, uma trama que ligava os personagens ao sexo e uma qualiadade incrível.

No entanto os filmes de Peter na minha concepção não se encaixam na categoria "Pornô" por dois motivos básicos e simples:

1º as cenas de sexo são simuladas, ou seja não existe penetração anal, em nenhum momento a câmera focaliza os movimentos do pau entrando e saindo do cú do ator, apenas vemos os movimentos dos corpos dos atores o que leva a crer o que o próprio Peter disse em sua cinebiografia, que ele nunca fora contaminado com o vírus da AIDS em todo e qualquer ato sexual cometido por ele tanto na pornografia, quanto na sua vida particular, sendo assim temos a certeza que Peter jamais realizou penetração anal em seus filmes, mas fora isto existe muito sexo oral em suas películas. Boquete é o que não falta !

2º é que os filmes dele, tirando os curtas em que ele se exibe e bate punheta diante as câmeras, são filmes que mostram um estilo de vida nos Estados Unidos naquele inicio dos anos 70, sexo livre, hippies, travestis com cara barbada, boys de programa procurando sexo sem compromisso, um mostra da sociedade que nenhum filme de sacanagem mostrou até hoje, por isso eu não considero seus dois notáveis filmes "Nights in Black Leather" de 1973 e "That Boy" de 1974, pornozões destes de tirar o fôlego, eu os enquadraria na classificação de filmes de arte ou de "docupornô" ou "pornocumentário", pela forma que o sexo em si é tratado.


Gente a pornografia ainda engatinhava, digo a gay pelo menos, os filmes de Peter era pra frentex, ou seja o incesto de "Taboo" considerado o marco da putaria gay de hoje é algo quase semelhante ao ocorrido com os dois filmes de Peter, e pra ser ainda mais além, se unirmos os dois filmes teremos a mesma aventura num só, isso porque em ambos filmes temos o mesmo tema, Peter mostrando a sociedade de consumo, a moda, o estilo gay de uma metrópole e a busca de sexo pela cidade, ele claro narrando os dois filmes, algo inédito para 1973, ano que "The Boys" também foi lançado mas com esse pequeno diferencial, temos uma história, temos a imagem de uma sociedade maquineísta onde o sexo livre não era somente uma opção, muito menos um estilo de vida daqueles jovens mas sim a mais triste imagem de como os acontecimentos mundiais transformam o ser-humano, para protestar contra as injustiças de um tempo em repressão usar seu corpo é uma forma de mostrar que podemos ser livre de um jeito ou de outro!!!


Então como de praxe vamos analizar esse marco da pornografia, na verdade vou fazer esse post de trás para frente, começarei com "That Boy", filme posterior de "Nights in Black Leather", mas digo logo de cara que isso não muda a ordem dos acontecimentos, em ambos filmes o roteiro é o mesmo, o sexo é simulado e a utopia que rodeia Peter é visceral!

THAT BOY



That Boy é o segundo filme pornô de longa duração de Peter, após esse filme ele faria ainda mais três curtas, mas nada se compara aos dois filmes protagonizados por ele, tanto em "Nights", quanto neste Peter mostra sua procura incessável e incansável em busca de sexo, lembrem-se estamos em 1974 e o sexo aqui era livre, sem camisinha e com o parceiro que quisesse.

O filme se inicia num parque one Peter passeia tranquilamente, logo o rapaz encontra um "espelho" (espelho num parque ?!) e começa a se admirar, mas adiante durante os créditos surge do nada um carinha que fica o encarando, Peter não perde tempo, tira o pau pra fora e começa a se masturbar ao som de uma música clássica, nada mais vintage do que isso, após os dois, sim pois o cara não vai ficar só olhando ele vai bater uma com ele,vemos Peter passeando por São Francisco daqueles tempos, é interessante notar a cena gay que aos poucos saiam dos guetos e iam para as cidades, eram tempos de "Ei nós existimos" para com a sociedade de consumo, Peter desfila usando boina, jaqueta de couro e calça jeans apertada, mas tão apertada que vemos a envergadura de seu pau, uma delícia .


Logo um fotógrafo começa a tirar fotos dele de longe, Peter percebe que está sendo clicado e decide se fazer de difícil, mas exibicionista ele acaba cedendo ao apelos do fotógrafo e vai para o estúdio dele onde se inicia uma sexy sessão de fotos. Peter começa fazendo strip e aos pocuos vai se despindo, para nossa aflição Peter está usando cerca de cinco sungas, uma diferente da outra, ele faz isso com calma, sem pressa, pacientemente só para dispertar nossa líbido e do fotógrafo que se consome de tesão por dentro. Uma cena demorada mas que impressiona pela qualidade técnica e artística, difícil encontrar um filme pornô que estimula nossos desejos,impossível não ficar de pica dura e querer bater uma na expectativa de ver ele de pau duro, mas Peter é mais esperto e vai aos poucos estimulando nossos desejos. Uma cena que sempre vale a pena ver quantas vezes só pra deixarmos loucos de tesão.




Depois outros modelos chegam no estúdio e começam a admirar o corpo de Peter, uma orgia sem penetração mas carregada de tesão, todos alisam o corpo dele deixando sua pica cada vez mais dura, uma cena intensa que acaba num gozo coletivo, mas daí você pensa, não vai rolar nenhum anal? Bem pro resto de filme não rola nada mais além de exibicionismo, Peter vestido de marinheiro fazendo ginástica junto com um colega que conheceu na rua também, um momento cult uma vez que a androgenia era moda, nada de corpos esculturais como vemos aos montes aí, todos eram magrinhos, frágeis mas com um apetite sexual grandioso.



Depois uma cena lúdica onde Peter se encanta por um rapaz cego que não tem a chance de enxergar sua beleza e uma cena de penetração simulada num bar com a figura de um tal de "Jesus Cristo" vestido de odalisca com a bunda e pau mole de fora dançando em frenesi, enquanto Peter fode um carinha que tava se engraçando pra cima dele, nada de mais para um filme pornô !





Mas aonde está a graça num filme onde nem rola um anal? Gentem este não é tipo de filme específico para qualquer público, como disse no início do post é um filme de arte, um documentário da vida gay num momento onde o sexo era pregado livremente pela sociedade, ou seja se vocês procuram anal, DP,incesto corram longe, mas se vocês procuram conhecer um pouco mais sobre o período gay dos anos 70 este filme vale a pena, pois se pensarmos bem pau no cú todo dia cansa, sempre bom variar e aqui temos um título que vale a pena ser descoberto pelas novas gerações que nunca tiveram contato com a nata da pornografia do inicio dos anos 70.

E antes de me despedir vale a pena se for possível ter a cinebiografia de Peter, "Peter Berlin-That Man",  além de saber mais sobre este grande ícone gay você terá a chance de entender um pouco mais da vida gay se inteirar do movimento e ter a chance de conhecer e aprender com o lado humado de Peter hoje um senhor que não deixou de lado sua grande paixão, a fotografia.

Sim Peter nos ensinou o belo, nas mais diferentes formas, "pois o belo está nos simples detalhes "!



PS1: Meus queridos por motivo excepcional no feriado do dia 02/11 teremos um post exclusivo, ou seja não deixem de conferir só no feriado, um post novo, para adiantar um pouquinho do que vem pela frente, iremos desvabrar 40 anos da Falcon Studios em 05 posts de tirar o fôlego, então dia 02/11 não esqueçam !!!


PS2: Como ainda não tive tempo de postar novo video no MegaUpload deixo mais uma vez os links dos videos dos primeiros posts, uma rara oportunidade de vocês que não tiveram chance de ter de GRAÇA um video porno pra assistir junto ou acompanhado, então pegue o endereço, cola na barra de navegar, fça o download e divirtam-se, mas rápido pois os videos no Mega são tirado do ar como poeira no ar !!!


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Até a próxima !!!


Peter Berlin-That Boy
Diretor: Peter Berlin
Gorilla Works Productions / His Video
Elenco:Peter Berlin, Aaron Funereal,Marc Marjors,Phillip Martin,Rickey Davis,Toss Vin, Steven James e Walter Wright.

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